Já no acampamento sábado demanhã cedo, passei um café e começamos a arrumar as parafernalhas, já me enfiei na frente e falei que a 1ª cordada era minha, saímos do camp, andamos 5min e chegando na base da via que tinha mato na saída vimos que com a chuva o mato desceu tudo, a parede estava limpa nos 1ºs metros, olhei a fenda, ainda longe, e a boca foi na orelha, -perfeito, vou sair em livre. Cheguei de frente pra fenda e ví que não tinha nada, só um risquinho de uns 15m, só entrava piton, rurp, pecker num arenito podre, toquei esses 15m com algumas proteções ruins e outras mais ou menos e o Sapo filmando cada peça que eu testava esperando vim tudo pro chão, hehhehehe, frase dele: "O meu, vamos pensar positivo, vai decipar a força nessas proteções até o chão, ai tem esses galhos aqui embaixo, tranquilo, mete pra cima.", só parou de falar, se levantou e foi uns 3m pro lado, kkkkkkk. Aí eu fiquei aliviado e não olhei mais pra baixo.
artificial na saída da 1ª enfiada
O que faz a força psicológica ein, beeem protegido, kkkkkk
Visão da P2
eita coisa linda esse diedro
Logo após a parte que a fenda do diedro fica larga, começa o mato e tapa a fenda, aí que a coisa começa a complicar novamente, 8m pro lado direito outra fenda com árvores, a saída era migrar pra lá. Iniciei a travessia em movimentos bem fáceis até acabar as agarras a 1,5m de uma árvore e a 6m pra direita de minha última peça, fiz um movimento rápido pra alcançar o pé num platô e juntei as mãos numa agarra beeeem ruim, o platô começou a descer, eram apenas bromélias, e a corda trancar por causa do arrastro da travessia, além de que o Sapo não me via, consegui pegar num galhinho que me deu equilíbrio e me puxei em direção a árvore, só me agarrei na árvore o platô caiu. Uma queda ali seria muito complicado, seria um voo de uns 12m em direção ao diedro, e bem provável de costas. Passado o perrengue foi só alegria, mais uma cordada de 40m bem fácil até o cume. Mas como foi só sofrimento desde o começo, assim que chagamos no cume chegou um temporal e tivemos que descer na chuva e o rapel foi complicado de achar, pois tinhamos que descer pela linha do diedro.
Resumindo tudo o que falei: via épafude D4 6º VIIb/c E2/3 A2 150m 1º cume na Serrinha. Parceria de Sapo, Filipe e os móveis infalíveis, nenhum pino batido em toda a via, ah, agora com parceria de um bolo de fitas também, kkkkkkkkkkkkk.
Sapo no Cume
Filipe no cume
Para um bom montanhista só o cume interessa!!!
EPAFUDE MESMO!!! CARA ESSA VIA NAO INDICO PARA OS AMIGOS KKKKK, GRANDE VIA E GRANDE PARCERIA!!!
ResponderExcluircara aquela raizinhaaa me fez um bem!!! mas nao contou que eu tava com medo do teto cair kkkkkk,
ë nois!!!!
Grande abc sapoooo
Muito bom rapaziadaaaa !!!!
ResponderExcluirEXCELENTE !!!!!!!!!!!!!!!!!
Continuem assim que vc's vão muito mais alto.
Forte abraço,
Lorenzon
48 8863-8832
Parabéns por mais essa grande via na serra Geral!!
ResponderExcluirNota 1000!! show a via....
abraços
Zig
Carambolas, que lindo, fantástico diedro. mandaram muito bem. parabéns
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